Com muita mística, música de dois grupos latino-americanos e poesia, o ato em Curitiba conseguiu sensibilizar os passantes no centro da cidade para a urgência da instalação da Comissão Nacional da Verdade, e para o dia de lançamento da Comissão no Paraná (12 de abril).

Foram recordados os nomes e a vida das lutadoras do povo Helenira Resende (militante do PC do B assassinada) e de Maria Aurora do Nascimento Furtado (militante da ALN, brutalmente torturada até a morte). Principalmente, as organizações fizeram a denúncia de nomes responsáveis pela tortura no Paraná, tais como Major Lins Zuerzee, Capitão Fernando José Vasconcellos Krueger, Delegado Ozais Algauer, Tenente Paulo Avelino Reis.
Em suma: um momento de unidade entre diferentes militantes, que não deixaram de dizer que até as pedras gritam por nossos mortos e pela nossa fome de justiça. Na quinta-feira (29), os participantes concordaram em reunir-se de novo no centro em manifesto contra os militares que pretendem comemorar o golpe de 64, no Rio de Janeiro.
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